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Por Euller Felix

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Higiene Social

Posted on 12 12+00:00 Outubro, 2021

Um aviso para todas as pessoas que irão acompanhar a Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, o longa francês “Higiene Social” dirigido por Denis Côté não é um filme de narrativa comum. Tudo bem que até ai o publico que costuma frequentar a Mostra e outros festivais de cinema estão procurando experiências diferentes do que os filmes comerciais proporcionam (repare que estou dizendo que há diferença entre os dois filmes e os públicos que os consomem e não que um é melhor que o outro), mas ainda assim acho que é importante deixar este aviso sobre o filme de Côté.

O filme inteiro se sustenta através de diálogos e grandes monólogos sobre a vida, a arte e principalmente sobre os devaneios de Antonin sobre tudo isso. Ele é uma espécie de jovem golpista que se utiliza de sua beleza e lábia para conseguir atingir seus objetivos. Em “Higiene Social” vemos ele dialogando com algumas mulheres que fazem parte da sua vida. O foco principal das inquietações de Antonin reside na sua paixonite por uma mulher e tentar, de alguma forma, se livrar da mulher com quem se casou.

O que eu chamei de narrativa não convencional reside ai: todos os diálogos são filmados e recitados em um cenário neutro. É basicamente isso que vemos. Duas ou mais pessoas conversando em uma floresta, uma mata ou algo assim. Esse formato é o mais interessante – mais interessante até que a história que está sendo contada -, prestar atenção no que se fala, em como os atores estão gesticulando é o mais importante do que onde aquelas pessoas estão.

“Higiene Social” me parece aquele filme perfeito para se assistir no cinema, aquele que você precisa estar completamente imerso e sem distrações para conseguir realmente aproveitar o que ele quer passar com o seu formato. Talvez um dos motivos de muita gente não gostar ou estranhar seja o de assistir o filme em casa com inúmeras distrações. Estou ansioso para ouvir e ler mais reflexões sobre ele, principalmente se for visto em um local “adequado” (entre parênteses, pois não sou eu quem deve determinar como uma obra deve ser consumida).

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